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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Era uma noite escura, um vento chegava suave, brincando com meus cabelos, trazia lembranças que pareciam não me pertencer, tais lembranças faziam meus olhos lacrimejarem...
Estava em silêncio, procurando em mim mesma um novo caminho, mas eu estava cansada de trilhar tantos caminhos, no final eu retorno para o mesmo lugar.
Mesmo me conhecendo melhor que ninguém, senti que necessitava de um alento, já que por dentro eu tentava desesperadamente me encaixar, mas esse quebra-cabeça estava com muitas peças faltando, e tantas outras se desprendendo.
Suspirei fundo, me encolhi em mim mesma e ao fechar os olhas, alguém dentro de mim me sorrir e sibilou: "eu confio em você". Nesse momento senti que o mundo era meu, que o além nunca existiria para mim, pois eu era a força que precisava, não, eu não estava sozinha, eu tinha a mim mesma e isso bastava.
Sacudi a cabeça e retornei ao meu estado habitual, de minha maneira talvez nem tão correta, mas verdadeira...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Abri meus olhos, e me perguntei o motivo pelo qual me sentia tão exausta, não, não era por ter adormecido  ao amanhecer, tinha alguma coisa, cada batida de meu coração, era uma agulhada, que me fazia estremecer.
Foi quando lembrei...quisera eu não ter lembrado, todo o turbilhão se voltou contra mim novamente, e eu senti o peso das palavras, e como eram carregadas aquelas palavras, e como eram frias como mármore...
Fechei novamente os olhos, e seguidamente já os abri, e tive a confirmação, não foi um pesadelo, quem dera tivesse sido, então levantei e fui encarar a vida, ela me olhava de espreita e balançou a cabeça negativamente, eu pensei: "sinto muito", mas agora já não fazia mais diferença, seria mais uma cicatriz marcada em mim, como se eu já não tivesse cicatrizes o suficiente, vai ver eu queria todas para mim...eu sou tão egoísta, pensei, nisso a vida sussurrou: "você é apenas humana"...


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Passei tanto tempo sem escrever, até escrevo, porém meus versos não se contentam em apenas ficarem depositados em um pedaço de papel, mas volto a escrever, porque a gente não pode desistir nunca...

Meu verbo 

Recompor-se, sair na espreita da noite sem que as estrelas percebam sua presença...
Encontrar-se, em um caminho de muitas rotas que nos levam para destinos incertos.

Alimentar-se, não só do que é essencial, mas do que lhe faz transbordar...
Calar-se, embora saiba que as verdades ocultas surgirão em breve.

Permitir-se, sonhar com o improvável, ainda que pareça tolice...
Mostrar-se, ainda que não seja o melhor de sim mesmo o que tem a oferecer.

Sentir-se, mesmo que seu próprio toque lhe cause estranheza...
Libertar-se, de tudo o que lhe acorrenta a uma vida de perdas.