O pó que cai das estrelas
banhado em luz e magia
desce sobre os olhares
já não tão brilhantes,
que se perdem pela noite.
O vento que sopra sereno
levando o perfume da solidão,
prende-se nos labirintos da vida
carregando consigo a esperança.
A luz que escorre pela cidade
já não é suficiente
para tantas almas apagadas.
O tempo já não é o bastante
para curar as mágoas.
As correntes que prendem os sonhos
estão reforçadas pelo medo.
Tudo que gira em seu universo
não passa de uma miragem,
uma fotografia envelhecida.
Onde é seu esconderijo?
Seu abrigo nos dias de tempestade?
A culpa pelo seu fracasso é somente sua,
o destino só faz sua parte.
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